Neste momento já existe tecnologia que permite ao governo ter um portal onde todas as pessoas podem manifestar a sua posição.
Muitas decisões que um governo tem de tomar são polémicas, podem causar manifestações, mas ao mesmo tempo podem reunir o consenso da maioria da população.
Por exemplo, no caso da manifestação dos professores, 100 mil professores manifestaram-se em 10 milhões de habitantes. Agora o que deve pesar os 100 mil que se manifestaram ou os 9 900 mil que ficaram quietos? Deveria o governo convocar uma contra manifestação para ver qual era maior?
Claro que não, o que o governo tem de fazer é manter-se fiel ao mandato que lhe foi confiado pelo eleitorado.
O governo do Eng. Guterres, ficou conhecido por querer agradar a todos, por ter evitado manifestações e pelas graves consequências disso. Conheço várias pessoas que conhecem o Eng. Guterres pessoalmente, e todas são unânimes ao considerá-lo uma cabeça excepcional. Para dizer a verdade, essas duas pessoas, são ambos dos melhores professores que tive, um no secundário, e outro na universidade.
No entanto para evitar que se fiquem semanas a bater no mesmo assunto, um sistema que permitisse ao eleitor remotamente votar a sua oposição sobre um assunto, podia mais facilmente terminar com a pressão da oposição e dos media.
Hoje em dia com o novo cartão único, ou a partir de casa ou de um posto numa junta de freguesia cada pessoa podia exprimir a sua opinião e assim poderia-se parar de perder tempo e passar à frente.
O nosso país tem demasiados problemas para resolver, e não podemos ficar semanas, meses a discutir, decisões que na prática até têm apoio da maioria das pessoas que se preocupou com o assunto.
As outras estão a confiar no partido em que votaram ou não querem saber. Seja como for, as percentagens dos não votantes deveriam ser distribuidas de acordo com as percentagens de votos dos partidos.
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