22 abril 2008

Flexisegurança

Como em Portugal o futebol é a religião nacional, aqui vai um desafio, coloquem o futebol a cumprir o código geral do trabalho.

A começar por, contratações para posições permanentes não poderem ser preenchidas por trabalhadores temporários, treinadores, jogadores, etc.

Ou seja, assim que um treinador ou jogador entra para um clube, entra para o quadro, e só sai de lá quando se reformar ou o clube provar que ele não desempenha bem a sua função.

Como é que vão provar que o treinador não treina bem? Existem n motivos para justificar uma série de derrotas, até falta de empenho dos jogadores.

Como é que se prova que um jogador não joga bem? Por não marcar golos, por não correr muito?

Ah e o direito que eles têm ao trabalho, ou seja, de jogar até à reforma?

Pois é meus amigos, num país em que o futebol reina, toda a gente percebe, que muitas vezes o melhor é trocar um jogador ou um treinador, que apesar de não estar a funcionar numa dada equipa, noutra são excelentes.

Nem é preciso falar de jogadores ou treinadores que no FC Porto foram excelentes e noutros clubes não deram o mesmo rendimento.

E depois existe o problema de que um jogador não é o mesmo com 50 anos e por isso muitos viram excelentes treinadores. Mas não é isso que diz a lei. ;)

Pois é meus amigos, se falamos de futebol, a flexisegurança é que é, e mesmo assim o futebol já goza de um regime diferente, muito próximo.

Pois eu vos digo, o tecido empresarial está como estaria o futebol português se seguisse o código geral do trabalho.

As grandes empresas graças à sua dimensão e ao seu poder económico gozam de algumas situações e esquemas que lhes permitem libertá-las de pessoas que não querem, mas as PMEs sofrem de muitos problemas mais graves que os que toquei, e não conseguem solução, nem junto da inspecção geral do trabalho.

Sem comentários: